All Questions
prev
Previous:1.44 Somos julgados imediatamente após a morte?
next
Next:1.46 Como será o inferno?

1.45 Meu Deus! Como será a vida eterna?

Céu, inferno ou purgatório?

Ninguém aqui na terra sabe exatamente como é o céu (I Co 2,9)I Co 2,9 É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam.. O que sabemos é que o céu é o “lugar” onde Deus vive. Jesus reservou um lugar no céu para todo ser humano.

O céu é cheio de vida, luz e paz. Nós poderemos ver Deus para sempre: esta é a realização do nosso caminho com ele aqui na terra. Nós também encontraremos todas as outras pessoas que foram para o céu antes de nós.

A vida eterna significa viver para sempre com Deus na alegria, paz e felicidade, juntamente com os santos e os anjos.
A Sabedoria da Igreja

O que é que Deus criou?

A Sagrada Escritura diz: “No princípio Deus criou o céu e a terra” (Gn 1,1). A Igreja, na sua profissão de fé, proclama que Deus é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis: de todos os seres espirituais e materiais, isto é, dos anjos e do mundo visível, e em particular do homem. [CCIC 59]

O que é o céu?

O céu é um interminável momento de amor. Nada nos separa de Deus, porque o nosso espírito ama o que toda a vida procurou. Juntamente com os anjos e os santos, alegramo-nos ao lado de Deus e com Deus. 

Quem observa um casal de namorados olhando-se carinhosamente, quem vê um bebê procurando tranquilamente os olhos da sua mãe, como se quisesse gravar para sempre o seu sorriso… fica com uma ideia (ainda que longínqua) do céu. Poder ver Deus face a face é como um instante de amor, único e infindável. [Youcat 158]

Isto é o que dizem os Padres da Igreja

Aqueles que fizeram o bem brilharão como o sol com os anjos para a vida eterna, com o nosso Senhor Jesus Cristo, sempre vendo-o e estando à vista dele e recebendo dele alegria incessante, louvando-o com o Pai e o Espírito Santo ao longo dos anos sem limites.[São João Damasceno, Exposição da Fé Ortodoxa, Livro 4, Cap. 27 (MG 94, 1228)]